Alimentação Funcional

A definição de alimento funcional segundo a legislação brasileira, que considera alegação de propriedade funcional “aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo e alegação de propriedade de saúde aquela que sugere, afirma ou implica a existência de relação entre alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde” (Resolução n. 18, de 30/4/1999).

Assim a alimentação funcional se diz respeito à funcionalidade do alimento, quando este, possui propriedades benéficas à saúde, além daquelas conferidos pelos nutrientes presentes nos alimentos. Possuem capacidade de reduzir o risco de ocorrência de doenças crônicas degenerativas.

Desta forma, a dieta tem um papel cada vez mais importante, sendo não somente para suprir necessidades biológicas, mas também como promotora de saúde.

O consumo destes alimentos se tornam cada vez mais conhecidos e populares, a medida que a preocupação com a saúde vem se tornando maior.

O alimento com propriedades funcionais deve ter consumo regular e uma preparação adequada para que se possa atingir suas funcionalidade. Lembrando, que vários alimentos não possuem ação comprovada cientificamente, por isso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), vinculada com o Ministério da Saúde (MS) publicou portarias e resoluções a cerca das legislações de alimentos funcionais.

Dentre os alimentos funcionais, os principais são: alho (alicina e quercetina), cebola (quercetina), tomate (licopeno), berinjela (cinarina e ácido caféico), chocolate amargo (epicatequina, catequina, procianidinas), vinho tinto (resveratrol, luteonina, quercitina, procianidinas e taninos), peixe (ômega 3) oleaginosas (fitoesteróis), soja (isoflavonas, daidzeína e ginesteína), maçã (cianidina, quercetina, catequina), leguminosas (isoflavonas, saponinas, betaglucanas).

A nutrição funcional deve considerar a individualidade bioquímica, o equilíbrio nutricional, a biodisponibilidade de nutrientes, para que dessa forma ocorra realmente um efeito benéfico à saúde do indivíduo.  Várias são as ações dos compostos ativos que estes alimentos podem promover à saúde, entre elas estão: Antioxidantes, inibição da agregação plaquetária, efeito hipotensor, aumento da resistência às infecções, impedimento da colonização por bactérias patogênicas.